Lei de Ohm


Ohm descobriu que a diferença potencial é constante e que a intensidade da corrente que percorre o circuito é inversamente proporcional à resistência.

A lei de Ohm é válida para a corrente contínua e pode ser representada pela seguinte expressão matemática:
U= R . L

U - tensão V
L - intensidade A
R - resistência eléctrica Ω

Esta lei explica parte dos fenómenos eléctricos, permitindo calcular valores que podem corresponder a muitas perguntas básicas para a execução de circuitos eléctricos, como, por exemplo: se para a mesma tensão diminuirmos a resistência, a intensidade aumenta ou diminui? E para a mesma resistência, se aumentarmos a tensão a intensidade aumenta?, etc.


Para calcular segundo a Lei de Ohn:



Pesquisa Tiago Cairrão

Relação entre tensão, intensidade da corrente e resistênsia eléctrica

Para melhor entendimento da relação entre estas três grandezas, podemos comparar a corrente eléctrica o movimento de electrões ao longo do fio condutor, com o movimento da água entre dois depósitos ligados por tubos.

Num circuito fechado com uma bomba mantemos o desnível de água entre os dois depósitos.
A bomba exerce pressão sobre a água para que ela circule num movimento contínuo, mantendo a diferença de nível de água dos depósitos.
A esta diferença de nível (h) chama-se diferença de potencial, também conhecida por tensão (u).

Continuando com a comparação, se duplicássemos a quantidade de água nos depósitos, a pressão da água também duplicava, sendo projectada pelos tubos com maior intensidade.

A intensidade da corrente (1) eléctrica está ligada à diferença de potencial, isto é, quanto maior for o fluxo de electrões que atravessa o fio condutor, mais intensa será a corrente.

Se a secção dos tubos que ligam os depósitos fosse maior, deixaria passar mais água. Tal como um tubo de água mais largo deixa correr água mais facilmente, também um condutor mais grosso permite uma passagem mais fácil de electrões. A maior ou menor dificuldade que os electrões encontram no seu percurso designa-se resistência eléctrica (R).

Energia dos Mares e Oceanos

Têm sido associadas aos oceanos diversas formas de energias potencialmente utilizáveis. A inexistência de condições naturais minimamente favoráveis torna a energia das marés e a energia associada ao diferencial térmico (OTEC) pouco interessantes em Portugal. O gradiente salino é uma tecnologia em fase inicial de desenvolvimento, potencialmente importante se for bem sucedida, podendo justificar-se ser feito em Portugal o acompanhamento do seu desenvolvimento. Quanto às correntes marítimas, o recurso potencialmente utilizável em Portugal está localizado em estuários, onde o aproveitamento desta energia pode ser ambientalmente sensível; parece justificar-se fazer um estudo exploratório. A energia das ondas é aquela que, nos últimos anos, e a nível nacional e internacional, tem sido objecto de maior actividade de I,D&D. Genericamente, a tecnologia pode considerar-se em fase pré-comercial.

A conversão de energia a partir das ondas apresenta claras semelhanças com a eólica. Dado que as ondas são produzidas pela acção do vento, os dois recursos apresentam idêntica irregularidade e variação sazonal. Em ambos os casos extrai-se energia dum meio fluido em movimento e de extensão praticamente ilimitada, e os sistemas de aproveitamento são modulares, com potências instaladas por unidade previsivelmente inferiores à dezena de MW.
A maior complexidade dos sistemas de conversão e a maior agressividade do meio explicam o atraso da tecnologia das ondas em relação à eólica. Por outro lado, enquanto que no vento se convergiu para uma tecnologia bem definida, nas ondas a tecnologia tem-se dispersado por diversas concepções, o que também traduz uma realidade física mais variada.

Energia Solar

Designa-se solar a energia com origem no sol, irradiada sob a forma de radiação electromagnética.

Esta energia pode ser aproveitada directamente de diversas formas: efeito de evaporação (converte a água do mar em salmoura); colectores solares absorventes (captam o calor directo do sol, proporcionando água quente para uso doméstico, piscinas, condicionamento de ambientes); fornalhas solares (são aplicadas em geral para pesquisas a temperaturas muito elevadas, para o funcionamento de motores, produção de energia eléctrica através do efeito termoeléctrico e até para cozinhar).
A energia solar pode também ser convertida directamente em energia eléctrica através das pilhas solares.

Energia Eólica


Desde os tempos mais remotos que o homem tira partido da energia eólica, é usada com simplicidade e com naturalidade, tanta que por vezes não lhe damos o devido valor.

O nome energia eólica provem latim aeolicus, ou seja pertencente ou relativo a
Éolo, deus dos ventos na
mitologia grega portanto relativo ao vento.

Antigamente as pessoas usavam o vento para viajar, o único meio conhecido era o barco e usufruíam do vento que soprava nas velas e fazia o barco andar. Mais tarde, não muito, começou a ser usado em modo de moinhos que eram usados para moer a farinha e fazer o pão. Aqui a energia eólica era transformada em energia mecânica.

Actualmente usamos o vento muito mais intensivamente, usa-se para mover aerogeradores (grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento) Esse movimento, através de um gerador, produz energia eléctrica. Apesar da abundância de vento, esta energia é muito pouco rentável por isso tem de se utilizar parques eólicos (grandes concentrações de aerogeradores).

Quando exposto a uma grande quantidade de vento, um aerogerador produz corrente alternada que depois de rectificada é usada para carregar baterias e posteriormente convertida em corrente alterna. Tal como a energia solar, a energia eólica é uma energia limpa pode ser rapidamente utilizada em casa.

Produção de energia

A energia cinética pode ser transformada em:
Energia mecânica através de aeromotores
Energia eléctrica através de turbinas eólicas ou aerogeradores

Fórmula da potencia do vento que passa perpendicularmente á zona circular –
P = ½ ρ v³ Π r²



Em que:
P – Potencia média do vento – (w)
ρ(rho) – densidade do ar seco – 1.225 kg/m³
v – velocidade média do vento (m/s)
π(pi) – 3.14159265
r – raio do motor (m)

Energia Biomassa

A biomassa resulta do aproveitamento da matéria vegetal viva (resíduos de culturas agrícolas, explorações pecuárias, detritos das florestas, etc.), obtendo-se vapor através da queima em caldeiras com água, que pode produzir energia eléctrica.


A fileira da biomassa deve ser encarada como uma área estratégica de interesse nacional que merece um planeamento global integrado, de forma a garantir o seu devido escoamento, incluindo os usos para fins energéticos, numa posição de equilíbrio entre a oferta e a procura deste tipo de resíduos.

Convirá desde já estabelecer uma distinção entre a biomassa proveniente da agricultura, da pecuária, do sector urbano e da floresta em Portugal, face às diferentes estratégias – ou à sua inexistência actual – no que concerne à sua consideração como combustíveis endógenos e alternativos, capazes de minorar o efeito de estufa e, simultaneamente, diminuir a aquisição ao exterior dos combustíveis fósseis utilizados.

Note-se a importância da biomassa florestal, em que 38% da área do território nacional é coberto pela floresta, levando à disponibilidade de materiais ligno-celulósicos directamente da sua gestão e, ainda, os resíduos e desperdícios obtidos do sector de transformação da madeira que não possam ser sujeitos a outro tipo de valorização.

Energia Geotérmica


Designa-se geotérmica a energia produzida a partir do vapor de água, proveniente do interior da crusta terrestre, que através da condutas faz accionar uma turbina acoplada a um gerador.


O aproveitamento deste calor pode ser realizado directamente, sempre que temperatura do fluído obtido seja inferior a um determinado limiar (entre 90 e 150ºC), para aquecimento ambiente, de águas, piscicultura ou mesmo em processos industriais ou na produção de energia eléctrica, quando a temperatura excede aquele limiar. A balneoterapia, com longa tradição em Portugal, permanece como a utilização mais conhecida desta forma de energia. Em Larderello, Itália, os primeiros ensaios para produção de energia eléctrica remontam a 1904. A utilização ideal da energia geotérmica é em cascata, a temperaturas progressivamente mais baixas, até cerca dos 20ºC. Este esquema de utilização está contido no Diagrama de Lindal, que o concebeu, em 1973, na sequência do primeiro choque petrolífero. Mais modernamente a geotérmia tem alargado os seus domínios com a utilização de bombas de calor, no caso das utilizações directas, e com a utilização de ciclos binários, no caso da produção de energia eléctrica.
Tiago Cairrão

Componentes de uma central hidroeléctrica




As principais componentes das centrais são o gerador e as turbinas. As outras são também importantes mas o gerador e as turbinas são as mais complexas e as quais vou passar a explicar melhor.


-Turbinas

O tipo de turbinas utilizadas nas centrais hidroeléctricas são turbinas hidráulicas.

As turbinas hidráulicas foram projectadas para transformar a energia mecânica (a energia de pressão e a energia cinética) de um fluxo de água, em potência de eixo.


As turbinas hidráulicas dividem-se em quatro tipos principais: Pelton, Francis, Kaplan, Bulbo. Cada um desses tipos é adaptado para funcionar em centrais, como uma determinada faixa de altura de queda. As vazões volumétricas podem ser igualmente grandes em qualquer uma delas, mas a potência será proporcional ao produto da queda (H) e da vazão volumétrica (Q).
Em todos os tipos há alguns princípios de funcionamento comuns. A água entra pela tomada de água, a montante da central hidroeléctrica que está num nível mais elevado, e é levada através de um conduto forçado até a entrada da turbina. Lá a água passa por um sistema de palhetas guias móveis, que controlam a vazão volumétrica fornecida à turbina. Para aumentar a potência as palhetas abrem-se, para diminuir a potência elas fecham-se. Após passar por este mecanismo a água chega ao rotor da turbina. Nas turbinas Pelton, não há um sistema de palhetas móveis, mas sim um bocal com uma agulha móvel, semelhante a uma válvula. O controle da vazão é feito por este dispositivo.
Por transferência de quantidade de movimento parte da energia potencial dela, é transferida para o rotor na forma de troque e velocidade de rotação. Devido a isto a água na saída da turbina está a uma pressão um pouco menor que a atmosférica, e bem menor do que a inicial.
Após passar pelo rotor, um duto chamado tubo de sucção, conduz a água até a parte de jusante do rio, no nível mais baixo. As turbinas Pelton, têm um princípio um pouco diferente (impulsão) pois a pressão é primeiro transformada em energia cinética, num bocal, onde o fluxo de água é acelerado até uma alta velocidade, e depois choca-se com as pás da turbina imprimindo-lhe rotação e torque.
As turbinas hidráulicas, podem ser montadas com o eixo no sentido vertical. Um mancal de escora suporta todo o peso das partes girantes da turbina e do gerador que é montado logo acima dela. Nas pequenas centrais, as turbinas são fabricadas com o eixo na horizontal.
Normalmente, devido ao seu alto custo e necessidade de ser instalada em locais específicos, as turbinas hidráulicas são usadas apenas para gerar electricidade. Por esta razão a velocidade de rotação é fixada num valor constante.
A potência de uma turbina pode ser calculada pela seguinte expressão: P = ρQHgη
O índice η é a eficiência total da turbina. A eficiência é a fracção da energia total da fonte de energia primária (no caso a água) que é convertida em energia útil (no caso potência de eixo). As principais causas da "perda" de energia nas turbinas são:
Perdas hidráulicas: a água tem que deixar a turbina com alguma velocidade, e esta quantidade de energia cinética não pode ser aproveitada pela turbina.
Perdas mecânicas: são originadas por atrito nas partes móveis da turbina e calor perdido pelo aquecimento dos mancais.
Tipicamente turbinas modernas têm uma eficiência entre 85% e 99%, que varia conforme a vazão de água e a potência gerada.
Uma turbina é constituída basicamente por cinco partes: caixa espiral, pré-distribuidor, distribuidor, rotor e eixo, tubo de sucção.

-Gerador

O gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia eléctrica.
Tipos de geradores que convertem energia mecânica em eléctrica:
-Gerador Síncrono
-Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
-Gerador de Corrente contínua
O tipo mais comum de gerador eléctrico, o dínamo (gerador de corrente contínua) de uma bicicleta, depende da indução electromagnética para converter energia mecânica em energia eléctrica, a lei básica da indução electromagnética é baseada na Lei de Faraday de indução combinada com a Lei de Ampere que são matematicamente expressas pela 3º e 4º equações de Maxwell, respectivamente.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do eixo do mesmo que faz com que a intensidade de um campo magnético produzido por um Íman permanente que atravessa um conjunto de enrolamentos varie no tempo, o que pela Lei da indução de Faraday leva a indução de tensões nos terminais dos mesmos
A energia mecânica (muitas vezes proveniente de uma turbina hidráulica, à gás ou a vapor) é utilizada para fazer girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos, que ao serem conectados a cargas levam a circulação de correntes eléctricas pelos enrolamentos e pela carga.
No caso de um gerador que fornece uma corrente contínua, um interruptor mecânico ou anel comutador, alterna o sentido da corrente de forma que a mesma permaneça unidireccional independente do sentido da posição e da força electromotriz induzida pelo campo. Os grandes geradores das centrais geradoras de energia eléctrica fornecem corrente alternada e utilizam turbinas hidráulicas e Geradores Síncronos.


A imagem mostra o topo de um Gerador Síncrono de uma central hidroeléctrica sob manutenção
Há muitos outros tipos de geradores eléctricos. Geradores electrostáticos, como a máquina de Wimshurst, e em uma escala maior, os geradores de van de Graaff, são principalmente utilizados em trabalhos especializados que exigem Tensões muito altas, mas com uma baixa corrente e potências não muito elevadas.
Isso deve-se ao facto de que nesses tipos de gerador, a densidade volumétrica da energia não é pequena, ou seja, para que se tenha uma grande quantidade de energia a ser convertida é necessário um grande volume por parte da estrutura do gerador.
O mesmo não ocorre nos geradores que operam baseados em princípios electromagnéticos pois os mesmos permitem uma concentração volumétrica de energia bem maior.
Um dos exemplos da aplicação é no fornecimento de energia para os aceleradores de partículas

Energia hidroeléctrica

Introdução

Nome que se dá à corrente eléctrica industrial que se destina à iluminação, à impulsão de motores, produção de calor, etc. Em geral é obtida em centrais hidroeléctricas, aproveitando as diferenças do nível da água, ou em centrais térmicas, mediante a utilização de um combustível adequado.


Como funciona?
A energia primária da hidroeléctrica é a energia potencial gravítica da água contida numa represa elevada. Antes de se tornar energia eléctrica, a energia primária deve ser convertida em energia cinética de rotação. O dispositivo que realiza essa transformação é a turbina. Esta consiste basicamente numa roda com de pás, que é posta em rápida rotação ao receber uma massa de água. O último elemento desta cadeia de transformações é o gerador, que converte o movimento rotatório da turbina em energia eléctrica.

Ponto de situação


Até esta publicação temos mostrado uma visão geral do nosso trabalho bem como componentes complementares ao projecto.Nas próximas publicações vamos referir a importância e a função de cada uma das energias renováveis.

P.S.- poderá existir mais que uma publicação de uma fonte de energia visto que existe mais que um elemento no grupo.

Tiago Cairrão

Governo português aposta na energia hídrica


Um total de dez barragens e um investimento de mais de 1 milhões de euros até 2020. Um aumento da capacidade hídrica de mais 1100 megawatts e a redução da dependência energética de Portugal em relação aos combustíveis fósseis. O Plano Nacional de Barragens foi apresentado e deixou as autarquias, as empresas e os especialistas divididos...
O Governo elegeu a energia hídrica como uma das prioridades para o setor energético, uma vez que Portugal tem atualmente 54% do seu potencial hídrico por aproveitar. Até 2010, com a duplicação da central do Alqueva e os reforços de potência do Picote e da Bemposta, Portugal deverá atingir os 5575 MW de capacidade instalada. O objetivo é alcançar os 7000 MW em 2020, aproveitando 67% do potencial hídrico do país, à semelhança dos países de topo da União Européia como a Suécia e a Áustria.
Com os reforços de Picote, Bemposta e Alqueva e a construção da barragem de Baixo Sabor, este ano vão ser lançados projetos hídricos com capacidade para 2000 megawatts. “Em outras palavras, serão lançados mais projetos este ano do que nos últimos 20 anos”, afirmou o Ministro da Economia, Manuel Pinho, na apresentação do Plano Nacional de Barragens. O objetivo do Governo com este Plano “é o de colocar Portugal no 3.o lugar na Europa em termos de energias renováveis, depois da Suécia e da Áustria”.

Tiago Cairrão

Energias Renováveis Vs Energias Não Renováveis

As fontes de energia ou recursos energéticos podem dividir-se em renováveis e não renováveis.
Define-se energias não renováveis qualquer recurso do planeta que se encontra em quantidades limitadas, experimentando uma diminuição constante na medida em que se consome.

Existem dois tipos de recursos: os metais e os combustíveis. Os primeiros podem recuperar-se em certa medida enquanto que os segundos desaparecem definitivamente uma vez usados.
A continuar o actual ritmo de consumo de combustíveis, no inicio do século XXI estarão seriamente diminuídas as reservas de gás natural e as de petróleo 30 décadas depois.
Por este motivo é necessário recorrer à utilização de energias renováveis, como é o caso da energia hídrica, solar, eólica, da biomassa e geotérmica, que têm a vantagem de serem inesgotáveis.



Comparação entre o consumo total de energias não renováveis e as energias renováveis na União Europeia.






Para o desenvolvimento nacional a maior escala, seria vantajoso o investimento das energias renováveis. Devido ao facto de, além de contribuírem para a preservação do ambiente, o seu aproveitamento não provoca a exaustão de recursos, sendo ainda um passo no sentido da diminuição da dependência energética nacional em relação ao exterior. Outra vantagem da utilização das energias renováveis é a criação de novos postos de trabalho e a fixação de população em áreas que têm tendência para a desertificação.


"As energias renováveis representarão, sem dúvida, um contributo cada vez mais significativo para a satisfação das necessidades do consumo de energia eléctrica. Espera-se que até 2010 as energias renováveis assegurem 12% dessas necessidades, o que significaria uma duplicação relativamente à actual situação" (Simões dos Reis, Presidente da Enernova, in O Primeiro de Janeiro domingo, 20 de Janeiro de 1999; página 8)

Representação dos países da União Europeia com maior consumo de energias renováveis.





Pesquisa: Tiago Cairrão
Fontes: Fisica na nossa vida,Porto Editora,10ºano
Energias Renováveis, O Primeiro de Janeiro, 1999; Porto
Especial Energia; Forum Ambiente, nº 51 – página 6.

Barragem de Castelo de Bode

UTILIZAÇÕES - Abastecimento / Energia / Defesa contra cheias / Recreio

CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Precipitação média anual - 1200 mm
Caudal integral médio anual - 2352000 x 1000 m3
Caudal de cheia - 4750 m3/s
Período de retorno - 1000 anos

CENTRAL HIDROELÉCTRICA
Tipo - Através da barragem
Nº de grupos instalados - 3
Tipo de grupos - Francis
Potência total Instalada - 139 MW
Energia produzida em ano médio - 390 GWh


Mapa


Planta














Vista de Montante








Perfil da barragem










Pesquisa: Tiago Cairrão

Portugal Avança nas Energias Renovaveis





Tiago Cairrão

Aquecimento Global? Perigo?


Nova Iorque, 24 Set (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, deverá pedir hoje aos líderes mundiais que assumam as suas responsabilidades no aquecimento global, para sair do impasse que ameaça a próxima conferência mundial sobre alterações climáticas em Bali.

Ban Ki-Moon preside hoje a uma reunião sem precedentes sobre as alterações climáticas na sede da organição das Nações Unidas, que conta com a participação de cerca de 150 países, 80 dos quais representados ao mais alto nível.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, vai discursar enquanto presidente da União Europeia num dos painéis temáticos da reunião (mitigação e medidas para reduzir a poluição ambiental), devendo propor um conjunto de acções a adoptar pelos países no final do Protocolo de Quioto, em 2012.
O encontro, que acontece na véspera da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU, intitula-se "O futuro nas nossas mãos: respondendo aos desafios das alterações climáticas".
O governador da Califórnia e antiga estrela de cinema, Arnold Schwarzenegger, que lidera a luta contra o aquecimento global entre os 50 estados norte-americanos, também vai discursar, ao contrário do presidente George W. Bush, que não participa nas reuniões.
Espera-se igualmente a participação de outras personalidades mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o ex-vice-presidente norte-americano e defensor da luta contra o aquecimento global Al Gore.
Os países europeus, que lideram os Estados industrializados a nível dos compromissos assumidos para reduzir as emissões poluentes, deverão apelar a um acordo global com o objectivo de se atingirem progressos reais na conferência de Bali (3 a 14 de Dezembro).
Nesta conferência deverá ser lançado um calendário de negociações que conduzam, no final de 2009, a um acordo para acelerar e acentuar a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
Depois da sua ratificação, que deve demorar dois anos, o acordo sucederá à primeira fase de cumprimento do Protocolo de Quioto que termina em 2012.
O tratado tem sido discutido desde 2001, quando os Estados Unidos da América, os maiores poluidores do mundo, anunciaram que não iriam ratificá-lo.
O presidente George W. Bush tem sido um opositor dos constrangimentos impostos pelas metas de Quioto e advoga a adopção de medidas voluntárias, apoiadas pela transferência de tecnologias.
Os ambientalistas consideram, no entanto, que esta posição é uma estratégia para atrasar o processo de Quioto e dividir os seus apoiantes, lançando a ideia de uma solução alternativa menos limitativa.
O encontro de Nova Iorque desenrola-se em quatro sessões paralelas: adaptação ao aquecimento global, atenuação das emissões de gases com efeitos de estufa, tecnologia e financiamento.
Ban-Ki-Moon vai apresentar as conclusões no final do dia, que termina com um jantar com os representantes dos países mais poluentes, incluindo George W. Bush.
Quinta e sexta-feira, a secretária de Estado norte-americana Condoleeza Rice recebe, em Washington, os 16 países mais poluidores do mundo, bem como representantes da União Europeia e da ONU.
No seu conjunto, estas economias representam cerca de 90 por cento das emissões mundiais.

Pesquisa: Tiago Cairrão

Fonte: Expresso On-line

Decreto-Lei


O Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, estabeleceu as regras aplicáveis à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis e à produção combinada de calor e electricidade.
Com a aprovação, em Julho de 1995, dum conjunto de diplomas que deram um novo enquadramento jurídico ao Sistema Eléctrico Nacional, a produção combinada de calor e electricidade passou a reger-se por regime autónomo - Decreto-Lei n.º 186/95, de 27 de Julho.
Com o objectivo de adequar as disposições do Decreto-Lei n.º 189/88 a esse novo enquadramento, foi aprovado o Decreto-Lei n.º 313/95, de 24 de Novembro. O Decreto-Lei n.º 168/99 de 18 de Maio faz a revisão do anterior normativo aplicável à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis.Republica o DL 189/88 com as alterações posteriormente introduzidas. Inclui o Regulamento para Autorização das Instalações de Produção de Energia Eléctrica Integradas no Sistema Eléctrico Independente Baseadas na Utilização de Recursos Renováveis (Anexo I) e o respectivo processo de remuneração pelo fornecimento de energia (Anexo II).Algumas das normas estipuladas nestes Anexos I e II foram revogadas ou alteradas pelo Decreto-Lei n.º 339-C/2001 de 29 de Dezembro.
Em 10-12-2001 foi publicado o Decreto-Lei n.º 312/2001, que define o regime de gestão da capacidade de recepção da energia eléctrica nas redes do Sistema Eléctrico de Serviço Público, proveniente de centros electroprodutores do Sistema Eléctrico Independente.
Em 16-2-2005 foi publicado o Decreto-Lei n.º 33-A/2005, que altera o Decreto-Lei nº 189/88, de 27 de Maio, revendo os factores para cálculo do valor da remuneração pelo fornecimento da energia produzida em centrais renováveis entregue à rede do Sistema Eléctrico Português (SEP) e definindo procedimentos para atribuição de potência disponível na mesma rede e prazos para obtenção da licença de estabelecimento para centrais renováveis.

Pesquisa: Tiago Cairrão

Fonte: EDP

Apresentação do Projecto

Desde o início do século XX, o mundo tem sofrido muito com a exploração dos recursos naturais, nomeadamente com a poluição da atmosfera e com a degradação do solo.
Com a realização deste projecto queremos demonstrar/ comprovar, que é possível obter energia sem desgaste dos, tão preciosos, recursos naturais e sem poluição, factores estes, cada vez mais ouvidos, no dia a dia da população moderna.
No início, vamos salientar alguns dos aspectos mais importantes sobre este tema e como haveremos de o tratar ao longo deste ano lectivo.
Após a apresentação de todos os tipos de obtenção de energia de forma “saudável” para o planeta, vamos focar-nos principalmente na obtenção de energia através da força da água, ou seja, energia hídrica, que a podemos constatar em barragens com o equipamento necessário para tal.
Deste modo, para demonstrar, pretendemos recriar, uma mini-central hidroeléctrica, para que a comunidade escolar e todos os interessados possam comprovar a realidade destas energias.


Tiago Cairrão