Hidrogeradores

Um riacho, uma barragem, porque não utilizá-los para poder ter energia eléctrica?



Princípio de Funcionamento

Quem nunca viu um moinho de água? A água ao passar nas suas pás faz com que a roda gire. Então, porque não ir mais à frente e fazer com que esse movimento possa ter diferentes utilizações?
Esta foi a pergunta feita à décadas atrás e que levou à construção de todas as barragens para produção de energia eléctrica que hoje conhecemos. E porque não ter essa tecnologia nas nossas casas? Hoje, isto é possível. Um curso de água pode ser utilizado para a produção de energia eléctrica. Basta para tal que se instale um simples hidrogerador, que funciona através da corrente de uma linha de água ou por gravidade, no caso de se ter uma pequena barragem.
O Hidrogerador na sua essência não é mais do que um dínamo. A água ao passar nas pás do hidrogerador faz com que estas girem, produzindo corrente eléctrica no dínamo. Esta depois só tem que ser armazenada em baterias e depois "canalizada" para as mais diversas utilizações.

Vantagens

A maior vantagem deste sistema é a sua completa autonomia. Não necessita de qualquer fonte externa de energia. Desde que exista uma corrente de água, a produção é constante e a custo nulo. Além disso, não tem quaisquer emissões poluentes nem sonoras.

fonte: www.enat.pt

Participação no Hands On Science

Resumo do Projecto em Português:

Somos alunos do 12º ano do curso cientifico-humanístico, da escola
secundária de Santo André-Barreiro, sendo a disciplina específica a
física.
No âmbito disciplina de área projecto estamos a realizar um trabalho
onde demonstramos que é possível produzir energia através de recursos naturais.
Dentro desta, estamos a estudar mais aprofundadamente a obtenção de energia através da água.
Iremos construir uma maqueta de uma barragem e conseguir produzir energia suficiente para acender umas pequenas lâmpadas.
Temos reunido várias informações úteis sobre o tema principal e até criámos um blog onde reunimos tudo (energiasap.blogspot.com). Até este momento é tudo o que temos, mas temos programado fazer uma entrevista, estamos a tentar obter um documentário sobre o tema e muito mais...

Summary of the Project in English:

We are students of the 12º year of the course scientific-humanistic of the school secondary of Santo André— Barreiro, being the specific subject physic.
In this context we are trying to make a work were we demonstrate that is possible to produce energy through natural resources on the subject of area of project.
More specific we are studying if its possible to obtain energy through the water.
So we are building a model of one barrage and be able to produce sufficient energy to turn on a few lamps.
We have been gathering several informatation about the principal subject and we also create a “blog” were we gather everything (energiasap.blogspot.com). To this moment that’s all we got, but we plan to make one interview, we are trying to obtain one documentary about the subject and much more….

Lei Fundamental da Hidrostática

A pressão no interior de um fluido aumenta com a profundidade de acordo com a lei fundamental da hidrostática:

A diferença de pressões entre dois pontos pertencentes a um fluido homogéneo de densidade r que está em equilíbrio é numericamente igual ao peso de uma coluna vertical de fluido cuja superfície da base tem área unitária e cuja altura corresponde á diferença de nível entre dois pontos:


Assim, a diferença de pressão entre dois pontos B e C situados a diferentes alturas no interior de um fluido homogéneo e com densidade constante esta relacionada com o desnível médio entre os dois pontos e com a densidade do fluido:


Quando o ponto C está na superfície livre do líquido, a pressão é por vezes designada por p0 (pressão atmosférica). Assim, a pressão p num ponto que está a maior profundidade é maior do que a pressão p0:

Esquema geral da Barragem


Hidroelectricidade em Portugal

Em Portugal o potencial de aproveitamento de energia minihídrica está distribuído por todo o território nacional, com maior concentração no Norte e Centro do país.

O Decreto-Lei n.º 189/88 de 27 de Maio, abriu a actividade de produção independente de energia eléctrica a pessoas singulares ou colectivas públicas ou privadas, com o limite de 10 MW de potência instalada. Desde então até 1994 foram licenciados 120 empreendimentos de utilização de água para produção de energia. Destes 120 até a data apenas 44 estão em funcionamento, representando um total de 170 MW de potência instalada e uma produção de 550 GWh/ano.



Tendo em conta as antigas concessões, 34 minihídricas com uma potência total de 30 MW e 100 GWh/ano, e ainda 20 do SENV (Sistema Eléctrico Não Vinculado-Grupo EDP) com 56 MW e produtividade de 165 GWh/ano, o total de aproveitamento minihídrico situa-se actualmente em 98 centrais que correspondem a 256 MW de potência instalada e uma produção 815 GWh/ano.

No entanto nos últimos anos tem vindo a ser muito reduzido o número de candidaturas, isto devido a vários factores como:

- dificuldades nos processos de licenciamento, onde intervêm uma série de entidades diferentes sem coordenação entre elas.

- dificuldades na ligação à rede eléctrica por insuficiências da mesma.

- a falta de critérios objectivos para a emissão de pareceres das diversas entidades.

- restrições ambientais, em certos locais com potencial exploratório o impacte ambiental ou a legislação podem inviabilizar estes projectos.

- a falta de recursos humanos face ao número de pedidos, leva a que os processos se tornem morosos.

Apesar de ser difícil estimar o potencial de exploração minihídrica existente é possível apontar para valores perto dos 1.000 MW, dos quais entre 500 e 600 MW são concretizáveis em poucos anos (até 2010), com uma produção média entre 1.500 e 1.800 GWh/ano.

No entanto, para isto será necessário uma série de medidas de forma a ultrapassar os actuais constrangimentos já referidos. Entre as várias medidas necessárias é fundamental:
- melhor articulação entre os vários organismos intervenientes nos processos de licenciamento.

- eliminação de indefinições relativas às competências legais na área de gestão do recurso hídrico.

- definição de critérios operacionais de conciliação dos condicionamentos ambientais.- certificação dos promotores e consultores.

- adequar os meios humanos dos organismos licenciadores.

O Retomar do Trabalho

Com a época de testes que é característica do final do 1º Período não tivemos qualquer tipo de oportunidade de colocar os avanços do trabalho no nosso blog.
Visto que começou um novo ano, e estamos convictos que o projecto ira ser concluído com sucesso, voltaremos a postar as pesquisar que realizamos e o projecto da nossa barragem (digitalizado).
Agradeço desde já, a confiança e ajuda de todos os intervenientes no projecto (professores e alunos do grupo).

Sem mais assunto de momento.