Energias Renováveis Vs Energias Não Renováveis

As fontes de energia ou recursos energéticos podem dividir-se em renováveis e não renováveis.
Define-se energias não renováveis qualquer recurso do planeta que se encontra em quantidades limitadas, experimentando uma diminuição constante na medida em que se consome.

Existem dois tipos de recursos: os metais e os combustíveis. Os primeiros podem recuperar-se em certa medida enquanto que os segundos desaparecem definitivamente uma vez usados.
A continuar o actual ritmo de consumo de combustíveis, no inicio do século XXI estarão seriamente diminuídas as reservas de gás natural e as de petróleo 30 décadas depois.
Por este motivo é necessário recorrer à utilização de energias renováveis, como é o caso da energia hídrica, solar, eólica, da biomassa e geotérmica, que têm a vantagem de serem inesgotáveis.



Comparação entre o consumo total de energias não renováveis e as energias renováveis na União Europeia.






Para o desenvolvimento nacional a maior escala, seria vantajoso o investimento das energias renováveis. Devido ao facto de, além de contribuírem para a preservação do ambiente, o seu aproveitamento não provoca a exaustão de recursos, sendo ainda um passo no sentido da diminuição da dependência energética nacional em relação ao exterior. Outra vantagem da utilização das energias renováveis é a criação de novos postos de trabalho e a fixação de população em áreas que têm tendência para a desertificação.


"As energias renováveis representarão, sem dúvida, um contributo cada vez mais significativo para a satisfação das necessidades do consumo de energia eléctrica. Espera-se que até 2010 as energias renováveis assegurem 12% dessas necessidades, o que significaria uma duplicação relativamente à actual situação" (Simões dos Reis, Presidente da Enernova, in O Primeiro de Janeiro domingo, 20 de Janeiro de 1999; página 8)

Representação dos países da União Europeia com maior consumo de energias renováveis.





Pesquisa: Tiago Cairrão
Fontes: Fisica na nossa vida,Porto Editora,10ºano
Energias Renováveis, O Primeiro de Janeiro, 1999; Porto
Especial Energia; Forum Ambiente, nº 51 – página 6.