A maior complexidade dos sistemas de conversão e a maior agressividade do meio explicam o atraso da tecnologia das ondas em relação à eólica. Por outro lado, enquanto que no vento se convergiu para uma tecnologia bem definida, nas ondas a tecnologia tem-se dispersado por diversas concepções, o que também traduz uma realidade física mais variada.
A maior complexidade dos sistemas de conversão e a maior agressividade do meio explicam o atraso da tecnologia das ondas em relação à eólica. Por outro lado, enquanto que no vento se convergiu para uma tecnologia bem definida, nas ondas a tecnologia tem-se dispersado por diversas concepções, o que também traduz uma realidade física mais variada.
O nome energia eólica provem latim aeolicus, ou seja pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na
mitologia grega portanto relativo ao vento.
Antigamente as pessoas usavam o vento para viajar, o único meio conhecido era o barco e usufruíam do vento que soprava nas velas e fazia o barco andar. Mais tarde, não muito, começou a ser usado em modo de moinhos que eram usados para moer a farinha e fazer o pão. Aqui a energia eólica era transformada em energia mecânica.
Actualmente usamos o vento muito mais intensivamente, usa-se para mover aerogeradores (grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento) Esse movimento, através de um gerador, produz energia eléctrica. Apesar da abundância de vento, esta energia é muito pouco rentável por isso tem de se utilizar parques eólicos (grandes concentrações de aerogeradores).
Quando exposto a uma grande quantidade de vento, um aerogerador produz corrente alternada que depois de rectificada é usada para carregar baterias e posteriormente convertida em corrente alterna. Tal como a energia solar, a energia eólica é uma energia limpa pode ser rapidamente utilizada em casa.
Produção de energia
A energia cinética pode ser transformada em:
Energia mecânica através de aeromotores
Energia eléctrica através de turbinas eólicas ou aerogeradores
Fórmula da potencia do vento que passa perpendicularmente á zona circular –
P = ½ ρ v³ Π r²
Em que:
P – Potencia média do vento – (w)
ρ(rho) – densidade do ar seco – 1.225 kg/m³
v – velocidade média do vento (m/s)
π(pi) – 3.14159265
r – raio do motor (m)
Componentes de uma central hidroeléctrica
Publicada por Filipe Sousa à(s) terça-feira, outubro 23, 2007Em todos os tipos há alguns princípios de funcionamento comuns. A água entra pela tomada de água, a montante da central hidroeléctrica que está num nível mais elevado, e é levada através de um conduto forçado até a entrada da turbina. Lá a água passa por um sistema de palhetas guias móveis, que controlam a vazão volumétrica fornecida à turbina. Para aumentar a potência as palhetas abrem-se, para diminuir a potência elas fecham-se. Após passar por este mecanismo a água chega ao rotor da turbina. Nas turbinas Pelton, não há um sistema de palhetas móveis, mas sim um bocal com uma agulha móvel, semelhante a uma válvula. O controle da vazão é feito por este dispositivo.
Por transferência de quantidade de movimento parte da energia potencial dela, é transferida para o rotor na forma de troque e velocidade de rotação. Devido a isto a água na saída da turbina está a uma pressão um pouco menor que a atmosférica, e bem menor do que a inicial.
Após passar pelo rotor, um duto chamado tubo de sucção, conduz a água até a parte de jusante do rio, no nível mais baixo. As turbinas Pelton, têm um princípio um pouco diferente (impulsão) pois a pressão é primeiro transformada em energia cinética, num bocal, onde o fluxo de água é acelerado até uma alta velocidade, e depois choca-se com as pás da turbina imprimindo-lhe rotação e torque.
As turbinas hidráulicas, podem ser montadas com o eixo no sentido vertical. Um mancal de escora suporta todo o peso das partes girantes da turbina e do gerador que é montado logo acima dela. Nas pequenas centrais, as turbinas são fabricadas com o eixo na horizontal.
Normalmente, devido ao seu alto custo e necessidade de ser instalada em locais específicos, as turbinas hidráulicas são usadas apenas para gerar electricidade. Por esta razão a velocidade de rotação é fixada num valor constante.
A potência de uma turbina pode ser calculada pela seguinte expressão: P = ρQHgη
O índice η é a eficiência total da turbina. A eficiência é a fracção da energia total da fonte de energia primária (no caso a água) que é convertida em energia útil (no caso potência de eixo). As principais causas da "perda" de energia nas turbinas são:
Perdas hidráulicas: a água tem que deixar a turbina com alguma velocidade, e esta quantidade de energia cinética não pode ser aproveitada pela turbina.
Perdas mecânicas: são originadas por atrito nas partes móveis da turbina e calor perdido pelo aquecimento dos mancais.
Tipicamente turbinas modernas têm uma eficiência entre 85% e 99%, que varia conforme a vazão de água e a potência gerada.
Uma turbina é constituída basicamente por cinco partes: caixa espiral, pré-distribuidor, distribuidor, rotor e eixo, tubo de sucção.
Tipos de geradores que convertem energia mecânica em eléctrica:
-Gerador Síncrono
-Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
-Gerador de Corrente contínua
O tipo mais comum de gerador eléctrico, o dínamo (gerador de corrente contínua) de uma bicicleta, depende da indução electromagnética para converter energia mecânica em energia eléctrica, a lei básica da indução electromagnética é baseada na Lei de Faraday de indução combinada com a Lei de Ampere que são matematicamente expressas pela 3º e 4º equações de Maxwell, respectivamente.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do eixo do mesmo que faz com que a intensidade de um campo magnético produzido por um Íman permanente que atravessa um conjunto de enrolamentos varie no tempo, o que pela Lei da indução de Faraday leva a indução de tensões nos terminais dos mesmos
A energia mecânica (muitas vezes proveniente de uma turbina hidráulica, à gás ou a vapor) é utilizada para fazer girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos, que ao serem conectados a cargas levam a circulação de correntes eléctricas pelos enrolamentos e pela carga.
No caso de um gerador que fornece uma corrente contínua, um interruptor mecânico ou anel comutador, alterna o sentido da corrente de forma que a mesma permaneça unidireccional independente do sentido da posição e da força electromotriz induzida pelo campo. Os grandes geradores das centrais geradoras de energia eléctrica fornecem corrente alternada e utilizam turbinas hidráulicas e Geradores Síncronos.
A imagem mostra o topo de um Gerador Síncrono de uma central hidroeléctrica sob manutenção
Há muitos outros tipos de geradores eléctricos. Geradores electrostáticos, como a máquina de Wimshurst, e em uma escala maior, os geradores de van de Graaff, são principalmente utilizados em trabalhos especializados que exigem Tensões muito altas, mas com uma baixa corrente e potências não muito elevadas.
Isso deve-se ao facto de que nesses tipos de gerador, a densidade volumétrica da energia não é pequena, ou seja, para que se tenha uma grande quantidade de energia a ser convertida é necessário um grande volume por parte da estrutura do gerador.
O mesmo não ocorre nos geradores que operam baseados em princípios electromagnéticos pois os mesmos permitem uma concentração volumétrica de energia bem maior.
Um dos exemplos da aplicação é no fornecimento de energia para os aceleradores de partículas
Nome que se dá à corrente eléctrica industrial que se destina à iluminação, à impulsão de motores, produção de calor, etc. Em geral é obtida em centrais hidroeléctricas, aproveitando as diferenças do nível da água, ou em centrais térmicas, mediante a utilização de um combustível adequado.
Como funciona?
A energia primária da hidroeléctrica é a energia potencial gravítica da água contida numa represa elevada. Antes de se tornar energia eléctrica, a energia primária deve ser convertida em energia cinética de rotação. O dispositivo que realiza essa transformação é a turbina. Esta consiste basicamente numa roda com de pás, que é posta em rápida rotação ao receber uma massa de água. O último elemento desta cadeia de transformações é o gerador, que converte o movimento rotatório da turbina em energia eléctrica.
Até esta publicação temos mostrado uma visão geral do nosso trabalho bem como componentes complementares ao projecto.Nas próximas publicações vamos referir a importância e a função de cada uma das energias renováveis.
P.S.- poderá existir mais que uma publicação de uma fonte de energia visto que existe mais que um elemento no grupo.
Tiago Cairrão
Governo português aposta na energia hídrica
Publicada por Tiago Cairrão à(s) sexta-feira, outubro 19, 2007
Um total de dez barragens e um investimento de mais de 1 milhões de euros até 2020. Um aumento da capacidade hídrica de mais 1100 megawatts e a redução da dependência energética de Portugal em relação aos combustíveis fósseis. O Plano Nacional de Barragens foi apresentado e deixou as autarquias, as empresas e os especialistas divididos...
O Governo elegeu a energia hídrica como uma das prioridades para o setor energético, uma vez que Portugal tem atualmente 54% do seu potencial hídrico por aproveitar. Até 2010, com a duplicação da central do Alqueva e os reforços de potência do Picote e da Bemposta, Portugal deverá atingir os 5575 MW de capacidade instalada. O objetivo é alcançar os 7000 MW em 2020, aproveitando 67% do potencial hídrico do país, à semelhança dos países de topo da União Européia como a Suécia e a Áustria.
Com os reforços de Picote, Bemposta e Alqueva e a construção da barragem de Baixo Sabor, este ano vão ser lançados projetos hídricos com capacidade para 2000 megawatts. “Em outras palavras, serão lançados mais projetos este ano do que nos últimos 20 anos”, afirmou o Ministro da Economia, Manuel Pinho, na apresentação do Plano Nacional de Barragens. O objetivo do Governo com este Plano “é o de colocar Portugal no 3.o lugar na Europa em termos de energias renováveis, depois da Suécia e da Áustria”.
Tiago Cairrão
Energias Renováveis Vs Energias Não Renováveis
Publicada por Tiago Cairrão à(s) domingo, outubro 14, 2007A continuar o actual ritmo de consumo de combustíveis, no inicio do século XXI estarão seriamente diminuídas as reservas de gás natural e as de petróleo 30 décadas depois.
Por este motivo é necessário recorrer à utilização de energias renováveis, como é o caso da energia hídrica, solar, eólica, da biomassa e geotérmica, que têm a vantagem de serem inesgotáveis.
Para o desenvolvimento nacional a maior escala, seria vantajoso o investimento das energias renováveis. Devido ao facto de, além de contribuírem para a preservação do ambiente, o seu aproveitamento não provoca a exaustão de recursos, sendo ainda um passo no sentido da diminuição da dependência energética nacional em relação ao exterior. Outra vantagem da utilização das energias renováveis é a criação de novos postos de trabalho e a fixação de população em áreas que têm tendência para a desertificação.
"As energias renováveis representarão, sem dúvida, um contributo cada vez mais significativo para a satisfação das necessidades do consumo de energia eléctrica. Espera-se que até 2010 as energias renováveis assegurem 12% dessas necessidades, o que significaria uma duplicação relativamente à actual situação" (Simões dos Reis, Presidente da Enernova, in O Primeiro de Janeiro domingo, 20 de Janeiro de 1999; página 8)
Representação dos países da União Europeia com maior consumo de energias renováveis.
Pesquisa: Tiago Cairrão
Fontes: Fisica na nossa vida,Porto Editora,10ºano
Energias Renováveis, O Primeiro de Janeiro, 1999; Porto
Especial Energia; Forum Ambiente, nº 51 – página 6.
UTILIZAÇÕES - Abastecimento / Energia / Defesa contra cheias / Recreio
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Precipitação média anual - 1200 mm
Caudal integral médio anual - 2352000 x 1000 m3
Caudal de cheia - 4750 m3/s
Período de retorno - 1000 anos
CENTRAL HIDROELÉCTRICA
Tipo - Através da barragem
Nº de grupos instalados - 3
Tipo de grupos - Francis
Potência total Instalada - 139 MW
Energia produzida em ano médio - 390 GWh
Planta
Vista de Montante
Perfil da barragem
Pesquisa: Tiago Cairrão
Portugal Avança nas Energias Renovaveis
Publicada por Tiago Cairrão à(s) sexta-feira, outubro 12, 2007
Tiago Cairrão
Ban Ki-Moon preside hoje a uma reunião sem precedentes sobre as alterações climáticas na sede da organição das Nações Unidas, que conta com a participação de cerca de 150 países, 80 dos quais representados ao mais alto nível.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, vai discursar enquanto presidente da União Europeia num dos painéis temáticos da reunião (mitigação e medidas para reduzir a poluição ambiental), devendo propor um conjunto de acções a adoptar pelos países no final do Protocolo de Quioto, em 2012.
O encontro, que acontece na véspera da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU, intitula-se "O futuro nas nossas mãos: respondendo aos desafios das alterações climáticas".
O governador da Califórnia e antiga estrela de cinema, Arnold Schwarzenegger, que lidera a luta contra o aquecimento global entre os 50 estados norte-americanos, também vai discursar, ao contrário do presidente George W. Bush, que não participa nas reuniões.
Espera-se igualmente a participação de outras personalidades mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o ex-vice-presidente norte-americano e defensor da luta contra o aquecimento global Al Gore.
Os países europeus, que lideram os Estados industrializados a nível dos compromissos assumidos para reduzir as emissões poluentes, deverão apelar a um acordo global com o objectivo de se atingirem progressos reais na conferência de Bali (3 a 14 de Dezembro).
Depois da sua ratificação, que deve demorar dois anos, o acordo sucederá à primeira fase de cumprimento do Protocolo de Quioto que termina em 2012.
O tratado tem sido discutido desde 2001, quando os Estados Unidos da América, os maiores poluidores do mundo, anunciaram que não iriam ratificá-lo.
O presidente George W. Bush tem sido um opositor dos constrangimentos impostos pelas metas de Quioto e advoga a adopção de medidas voluntárias, apoiadas pela transferência de tecnologias.
Os ambientalistas consideram, no entanto, que esta posição é uma estratégia para atrasar o processo de Quioto e dividir os seus apoiantes, lançando a ideia de uma solução alternativa menos limitativa.
O encontro de Nova Iorque desenrola-se em quatro sessões paralelas: adaptação ao aquecimento global, atenuação das emissões de gases com efeitos de estufa, tecnologia e financiamento.
Ban-Ki-Moon vai apresentar as conclusões no final do dia, que termina com um jantar com os representantes dos países mais poluentes, incluindo George W. Bush.
Quinta e sexta-feira, a secretária de Estado norte-americana Condoleeza Rice recebe, em Washington, os 16 países mais poluidores do mundo, bem como representantes da União Europeia e da ONU.
No seu conjunto, estas economias representam cerca de 90 por cento das emissões mundiais.
O Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, estabeleceu as regras aplicáveis à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis e à produção combinada de calor e electricidade.
Com a aprovação, em Julho de 1995, dum conjunto de diplomas que deram um novo enquadramento jurídico ao Sistema Eléctrico Nacional, a produção combinada de calor e electricidade passou a reger-se por regime autónomo - Decreto-Lei n.º 186/95, de 27 de Julho.
Com o objectivo de adequar as disposições do Decreto-Lei n.º 189/88 a esse novo enquadramento, foi aprovado o Decreto-Lei n.º 313/95, de 24 de Novembro. O Decreto-Lei n.º 168/99 de 18 de Maio faz a revisão do anterior normativo aplicável à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis.Republica o DL 189/88 com as alterações posteriormente introduzidas. Inclui o Regulamento para Autorização das Instalações de Produção de Energia Eléctrica Integradas no Sistema Eléctrico Independente Baseadas na Utilização de Recursos Renováveis (Anexo I) e o respectivo processo de remuneração pelo fornecimento de energia (Anexo II).Algumas das normas estipuladas nestes Anexos I e II foram revogadas ou alteradas pelo Decreto-Lei n.º 339-C/2001 de 29 de Dezembro.
Em 10-12-2001 foi publicado o Decreto-Lei n.º 312/2001, que define o regime de gestão da capacidade de recepção da energia eléctrica nas redes do Sistema Eléctrico de Serviço Público, proveniente de centros electroprodutores do Sistema Eléctrico Independente.
Em 16-2-2005 foi publicado o Decreto-Lei n.º 33-A/2005, que altera o Decreto-Lei nº 189/88, de 27 de Maio, revendo os factores para cálculo do valor da remuneração pelo fornecimento da energia produzida em centrais renováveis entregue à rede do Sistema Eléctrico Português (SEP) e definindo procedimentos para atribuição de potência disponível na mesma rede e prazos para obtenção da licença de estabelecimento para centrais renováveis.
Pesquisa: Tiago Cairrão
Fonte: EDP
Com a realização deste projecto queremos demonstrar/ comprovar, que é possível obter energia sem desgaste dos, tão preciosos, recursos naturais e sem poluição, factores estes, cada vez mais ouvidos, no dia a dia da população moderna.
No início, vamos salientar alguns dos aspectos mais importantes sobre este tema e como haveremos de o tratar ao longo deste ano lectivo.
Após a apresentação de todos os tipos de obtenção de energia de forma “saudável” para o planeta, vamos focar-nos principalmente na obtenção de energia através da força da água, ou seja, energia hídrica, que a podemos constatar em barragens com o equipamento necessário para tal.
Deste modo, para demonstrar, pretendemos recriar, uma mini-central hidroeléctrica, para que a comunidade escolar e todos os interessados possam comprovar a realidade destas energias.
Tiago Cairrão