Ponto de situação


Até esta publicação temos mostrado uma visão geral do nosso trabalho bem como componentes complementares ao projecto.Nas próximas publicações vamos referir a importância e a função de cada uma das energias renováveis.

P.S.- poderá existir mais que uma publicação de uma fonte de energia visto que existe mais que um elemento no grupo.

Tiago Cairrão

Governo português aposta na energia hídrica


Um total de dez barragens e um investimento de mais de 1 milhões de euros até 2020. Um aumento da capacidade hídrica de mais 1100 megawatts e a redução da dependência energética de Portugal em relação aos combustíveis fósseis. O Plano Nacional de Barragens foi apresentado e deixou as autarquias, as empresas e os especialistas divididos...
O Governo elegeu a energia hídrica como uma das prioridades para o setor energético, uma vez que Portugal tem atualmente 54% do seu potencial hídrico por aproveitar. Até 2010, com a duplicação da central do Alqueva e os reforços de potência do Picote e da Bemposta, Portugal deverá atingir os 5575 MW de capacidade instalada. O objetivo é alcançar os 7000 MW em 2020, aproveitando 67% do potencial hídrico do país, à semelhança dos países de topo da União Européia como a Suécia e a Áustria.
Com os reforços de Picote, Bemposta e Alqueva e a construção da barragem de Baixo Sabor, este ano vão ser lançados projetos hídricos com capacidade para 2000 megawatts. “Em outras palavras, serão lançados mais projetos este ano do que nos últimos 20 anos”, afirmou o Ministro da Economia, Manuel Pinho, na apresentação do Plano Nacional de Barragens. O objetivo do Governo com este Plano “é o de colocar Portugal no 3.o lugar na Europa em termos de energias renováveis, depois da Suécia e da Áustria”.

Tiago Cairrão

Energias Renováveis Vs Energias Não Renováveis

As fontes de energia ou recursos energéticos podem dividir-se em renováveis e não renováveis.
Define-se energias não renováveis qualquer recurso do planeta que se encontra em quantidades limitadas, experimentando uma diminuição constante na medida em que se consome.

Existem dois tipos de recursos: os metais e os combustíveis. Os primeiros podem recuperar-se em certa medida enquanto que os segundos desaparecem definitivamente uma vez usados.
A continuar o actual ritmo de consumo de combustíveis, no inicio do século XXI estarão seriamente diminuídas as reservas de gás natural e as de petróleo 30 décadas depois.
Por este motivo é necessário recorrer à utilização de energias renováveis, como é o caso da energia hídrica, solar, eólica, da biomassa e geotérmica, que têm a vantagem de serem inesgotáveis.



Comparação entre o consumo total de energias não renováveis e as energias renováveis na União Europeia.






Para o desenvolvimento nacional a maior escala, seria vantajoso o investimento das energias renováveis. Devido ao facto de, além de contribuírem para a preservação do ambiente, o seu aproveitamento não provoca a exaustão de recursos, sendo ainda um passo no sentido da diminuição da dependência energética nacional em relação ao exterior. Outra vantagem da utilização das energias renováveis é a criação de novos postos de trabalho e a fixação de população em áreas que têm tendência para a desertificação.


"As energias renováveis representarão, sem dúvida, um contributo cada vez mais significativo para a satisfação das necessidades do consumo de energia eléctrica. Espera-se que até 2010 as energias renováveis assegurem 12% dessas necessidades, o que significaria uma duplicação relativamente à actual situação" (Simões dos Reis, Presidente da Enernova, in O Primeiro de Janeiro domingo, 20 de Janeiro de 1999; página 8)

Representação dos países da União Europeia com maior consumo de energias renováveis.





Pesquisa: Tiago Cairrão
Fontes: Fisica na nossa vida,Porto Editora,10ºano
Energias Renováveis, O Primeiro de Janeiro, 1999; Porto
Especial Energia; Forum Ambiente, nº 51 – página 6.